Existem muitos níveis de informação; existem muitos modos de informar; existem, também, muitas maneiras de informar-se.
Os níveis de informação têm a ver, muitas vezes, com o suporte da informação e, obviamente, com a fonte de informação, que podem favorecer ou não a assimilação do dado ou do fato que é buscado ou que atinge quem o encontra e o registra mentalmente.
Entretanto, a conexão entre as informações, em cada indivíduo, liga-se às sinapses formadas (“relação de contato entre os dendritos das células nervosas”, conforme se encontra no Aurélio), elementos fundamentais no processo de constituição do conhecimento e do mais conhecimento. Ampliadas, as sinapses abrem novas possibilidades e, portanto, novas conexões.
Ora, os centros formais de informação (arquivos, bibliotecas e museus) disponibilizam informações à medida em que dispõem o seu acervo ao público, favorecendo o acesso à informação, ainda em termos teóricos. Os profissionais que lá se encontram – todos educadores, dentro das suas especificidades e características pessoais e profissionais – exercem esse ângulo da atuação através do que denominamos de mediação; ou seja, a intermediação, já entrando em termos práticos. Somam-se aí, elementos objetivos e subjetivos.
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Maria Helena T. C. Barros – Livre-docente em Disseminação da Informação (UNESP); Doutora em Ciências da Comunicação (USP); Mestre em Biblioteconomia (PUCCAMP); Especialista em Ação Cultural (USP); Formada em Biblioteconomia e Cultura Geral (Fac. Filosofia Sedes Sapientiae); Autora de livros e artigos científicos publicados no Brasil e no Exterior