Este texto ratifica as bibliotecas e os bibliotecários como entes insubstituíveis para a disseminação da informação e da cultura em qualquer tempo.
Por questões de preservação e de acesso, o livro, e conquentemente a biblioteca, nunca vão ser superados pela tecnologia. Simplesmente porque esta é uma aliada do acesso ao conhecimento, jamais uma substituta.
(Maria Cristina Paiva – Bibliotecária do Centro Cultural Justiça Federal/RJ).
“Com 40 milhões de visitas em 2009, a instituição ajudou a população a enfrentar uma fase difícil.
Qual é o local mais visitado do planeta? Acertou quem respondeu Times Square, o coração de Manhattan que recebe uma média de 35 milhões de visitantes por ano. A estatística é imprecisa e pode ser questionada. Mas, qual instituição atraiu mais visitantes na região metropolitana de Nova York em 2009 e é mais frequentada do que todas as outras atrações culturais e esportivas somadas? A Biblioteca Pública de Nova York.
A casa recebeu 40 milhões de visitas em 2009; NY tem 8 milhões de habitantes. E, se o leitor está coçando a cabeça com a ideia de que o desemprego e a recessão transformaram os nova-iorquinos em diletantes, pense de novo. Imagine a economia com a conta de aquecimento a óleo se é possível enfrentar o desemprego em pleno inverno no calor aconchegante de uma sala de leitura? E se o funcionário da biblioteca pode ajudá-lo a escrever um currículo e tem conhecimento suficiente para informar quais áreas estão contratando? O crash de setembro de 2008 encheu as bibliotecas americanas não só de desempregados como também de crianças cujos pais perderam acesso a babás e programas pós-escolares.
Como se criou o culto à biblioteca na vida americana e como a Biblioteca Pública de NYadaptou programas para ajudar a população a enfrentar a crise?” Veja na matéria e na entrevista em vídeo com Paul LeClerc, diretor da Biblioteca Pública de NY, disponível no Portal Estadão. Ele também explica por que avanço da internet não vai enfraquecer o papel da biblioteca pública nas economias emergentes. Segundo LeClerc, “Há cinco mil anos não inventam lugar melhor para democratizar acesso ao conhecimento”.
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