Cidade do Vaticano, 13 set (EFE).- Depois de três anos fechada para ser submetida a uma intensa restauração, a Biblioteca Apostólica Vaticana reabre as portas em 20 de setembro com novas medidas de segurança para proteger o extenso patrimônio literário que remonta ao século III.
Vários problemas estruturais obrigaram o fechamento temporário do edifício em 2007 para garantir a conservação dos milhares de documentos que fazem parte dos arquivos e que, a partir de agora, poderão ser consultados de maneira mais fácil.
Os trabalhos foram acompanhados de perto pelo papa Bento XVI e a obra deve ser totalmente concluída dentro de dois anos, garantiu hoje, durante a apresentação da restauração, o cardeal Raffaelle Farina, bibliotecário da Santa Igreja Romana.Entre as melhorias estão um novo sistema de admissão, um método de consulta de documentos informatizado, conexão à internet, maiores controles de segurança e melhorias estruturais em várias das salas.
“A principal novidade é a informatização do acesso e de outros procedimentos que são realizados habitualmente na biblioteca, graças a um cartão com um microchip que os estudiosos receberão no momento da inscrição”, explicou hoje o prefeito regional da Biblioteca Apostólica, o bispo Cesare Pasini.
Desta maneira, tanto os materiais de consulta quanto os usuários da biblioteca estarão identificados o tempo todo e será possível confrontar os dados de ambos para impedir que os livros e documentos mudem de lugar sem permissão.
“Se temos esses bens, devemos protegê-los”, justificou o prefeito regional da Biblioteca, que conta com um patrimônio literário de 1,6 milhão de textos.
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